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ESQUEMA DE LINHAS DO PÁTIO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE NOVA ERA (Extraído
de: http://tremriodoce.blogspot.com.br /2015/10/254-estacao-ferroviaria-de-nova-era-o.html):
Linha 1 em vermelho: Primeira linha a ser construída pela Estrada de Ferro
Central do Brasil em 1936.
Linha 2 em amarelo: segunda linha a ser construída pela EFCB.
Linha 3 em azul: terceira linha a ser construída pela EFCB
Linhas 4 em azul: quarta linha a ser construída - Linha posterior para
manobra de locomotivas.
Linha 5 em rosa: segundo informações do amigo Rubens Ramalho, a Linha
5 dava acesso à oficina ferroviária da EFCB com divisões de serviço para
a EFVM.
AMV 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8: chaves de desvio de uma linha para outra.
Foram construídos pela EFCB em ordem crescente de números e cronologicamente.
Nos tempos da baldeação:
O antigo trem da Central, de prefixo NF-1 vinha de Belo Horizonte na Linha
1 (em vermelho) e, passando pelo desvio AMV-1, estacionava na plataforma
de embarque. Os passageiros que viajavam com destino à Vitória, desembarcavam
do NF-1 e se dirigiam para o trem da Estrada de Ferro Vitória a Minas
de prefixo PNT-2, do outro lado da estação, na Linha 3. Assim que os passageiros
embarcavam no PNT-2, este partia com destino à Vitória.
Na volta, de Vitória para Belo Horizonte, o trem da Vitória a Minas agora
com prefixo PNT-1, vinha na Linha 1 e entrava depois na Linha 3 através
dos desvios AMV-8 e AMV-4 e AMV-6. O trem da Central, agora de prefixo
NF-2, estava na Linha 1, aguardando os passageiros que desembarcavam do
PNT-1. Assim que os passageiros embarcavam no NF-2, este partia para Belo
Horizonte.
Interessante era o caso dos Leitos da EFCB, tanto os PD-8 e PD-9, quanto
os O-130 e O-131. Quanto o Noturno de Nova Era NF-1 vinha de Belo Horizonte,
já vinha com o Leito engatado na composição, entrava na Linha 1 através
dos AMV-1 e AMV-3. Ao estacionar na plataforma de embarque, o Leito era
desengatado do trem da EFCB. Uma locomotiva, provavelmente uma Teen Weeller
a vapor, saia da Linha 4 ou Linha 5, avançava até o AMV-3 e voltava na
Linha 1, engatando no Leito. Depois a locomotiva com o Leito engatado,
voltava para o AMV-3, passava pelo AMV-5 e entrava na Linha 3 engatando
o Leito no trem da EFVM, PNT-2. Este, após essa operação, partia levando
o Leito até Governador Valadares - MG, onde o mesmo ficava.
Na volta, de Vitória para Belo Horizonte, era praticamente o mesmo processo.
O trem da Vitória a Minas, agora com prefixo PNT-1, engatava o Leito em
Governador Valadares e, ao chegar em Nova Era, entrava na Linha 3, onde
o Leito era desengatado. A mesma locomotiva Teen Weeller, saia da Linha
4 ou Linha 5, passava pelos desvios AMV-6 e AMV-4, voltava de ré, engatava
o Leito e avançava, depois, até aos desvios AMV-4 e AMV-2 e vinha de ré
na Linha 1 e engatava o Leito no trem da EFCB, NF-2, que depois, seguia
para Belo Horizonte. Essa manobra toda durava uns 20 minutos.
Quando terminou a baldeação, passou a haver troca das locomotivas entre
RFFSA e EFVM.
O Noturno Rio Doce da Estrada de Ferro Vitória a Minas com carros da RFFSA,
vinha de Belo Horizonte e entrava na Linha 1, passando pelo AMV-1 e AMV-3.
A locomotiva U-20-C da RFFSA-SR2 desengatava-se dos carros, ia até o desvio
AMV-4, passava pelo AMV-2 e voltava na Linha 2. A locomotiva G-12 da Estrada
de Ferro Vitória a Minas, que estava bem à frente, além dos desvios no
sentido Vitória, vinha de ré na Linha 1 e em seguida passava pelos desvios,
primeiro AMV 6, depois AMV 5 e finalmente AMV 4, engatando nos carros
que estavam na Linha 1 e levando o trem em seguida até Vitória.
Na volta, de Vitória para Belo Horizonte, era praticamente a mesma coisa,
porém, com a diferença de que o trem com a G12 vinha na Linha 1, passava
pelos desvios AMV-8, AMV-4 e AMV-6 e entrava na Linha 3. Ao desengatar
dos carros, a G12 avançava até o desvio AMV-5 e voltava na Linha 4. A
U-20-C da RFFSA, que estava bem à frente, no sentido de Belo Horizonte,
vinha de ré, passava pelos desvios AMV-7. AVM-1, AMV-3 e AMV-5 e engatava
nos carros que estavam na Linha 3, levando o trem em seguida até Belo
Horizonte. Nessa época, já não existia mais a baldeação e o leito era
desengatado somente em Valadares, de Belo Horizonte à Vitória e novamente
engatado em Valadares, de Vitória para Belo Horizonte.
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